Quem assume?

Português é cotado no Athletico e Petraglia fala em criar “escola de técnicos”

Antônio Oliveira comanda o time de aspirantes do Athletico

Restando três dias para a reapresentação do elenco, o Athletico ainda não definiu quem será o técnico para a temporada 2021. O grupo principal volta aos trabalhos na próxima segunda-feira (15), data que pode ser o limite para o clube definir quem vai comandar o elenco.

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Sem avanços nas tratativas com os nomes disponíveis no mercado, como Roger Machado, que acertou com o Fluminense, e Tiago Nunes, ainda sem clube, quem ganha força são os nomes que já estão no clube. O principal deles é o de António Oliveira, jovem técnico português de 38 anos que está treinando o time de aspirantes.

Oliveira foi auxiliar de Paulo Autuori durante o Brasileirão e comandou o time nos dois últimos jogos do campeonato após Autuori contrair Covid-19. Ele chegou ao Furacão após a demissão de Eduardo Barros, em outubro do ano passado.

Oliveira foi auxiliar de Jesualdo Oliveira, no Santos, e já rodou alguns clubes do Irã, Kuwait e Eslovênia ao lado do pai, o técnico português Toni, ídolo do Benfica.

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O Athletico também conta com outros dois auxiliares para formar uma comissão integrada, que seria a solução para o time principal. Todos sob a gestão de Paulo Autuori. São eles o curitibano Bernardo Franco e Bruno Lazaroni, filho de Sebastião Lazaroni, que chegou ao Athletico há três semanas.

Lazaroni trabalhou como auxiliar de Autuori no Botafogo, no ano passado, e teve curto período treinando o time carioca, que acabou sendo rebaixado.

Petraglia fala em criar escola de técnicos no Athletico

O presidente Mario Celso Petraglia quer criar uma escola de técnicos no Athletico. A fórmula de testar um técnico no time de aspirantes e promove-lo ao principal tem chances de seguir sendo adotada pelo dirigente após o sucesso de Tiago Nunes.

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“Nós estamos buscando criar uma escola de técnicos. Para nós e para outros clubes. Não há escolas para formação de técnicos. As melhores escolas não são no Brasil. A grande maioria dos treinadores são ex-atletas e não tiveram tempo para se dedicar, estudar e construir uma formação acadêmica”, revelou Petraglia em entrevista ao canal português Folha Seca.

O primeiro a receber a oportunidade na equipe principal, após a saída de Nunes, foi Eduardo Barros. Testado no Estadual 2020, ele assumiu em setembro, no lugar de Dorival Júnior, e não durou dois meses. Foram 14 jogos no com quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas, com 40,4% de aproveitamento.

“Nós temos a nossa cultura, as características do atleta que se adaptam a nossa forma de jogar, e nossas exigências. Quando você conversa com um treinador, e eu contratei dezenas deles, ele concorda com isso, aceita, mas depois no dia a dia ele acaba se isolando isso pela nossa cultura do técnico ser o todo-poderoso”, justificou o presidente.

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