Copa do Brasil

Mulher suspeita de racismo na Arena é ouvida pela polícia e dá sua versão sobre o caso

A mulher que supostamente cometeu atos racistas em um camarote da Arena da Baixada, na final da Copa do Brasil, foi ouvida nesta sexta-feira (17), na Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), da Polícia Civil.

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O UmDois Esportes teve acesso ao depoimento e a suspeita, de 24 anos, nega a acusação de racismo. Ela relata que estava em um camarote vizinho ao da CBF e, no intervalo da partida, torcedores começaram a atirar garrafas e copos, além de tentarem escalar o alambrado. Segundo a mulher, os gestos imitando macacos foram motivados pelo comportamento “primata” dos torcedores.

De acordo com a Demafe, mais testemunhas serão ouvidas no caso. A Polícia também tenta identificar outros dois homens que cometeram supostos gestos racistas direcionados à torcida do Atlético-MG.

Entenda o caso

Três vídeos foram divulgados na internet após a decisão entre Furacão e Galo, na última quarta-feira (15), em Curitiba. No primeiro, dois homens brancos passam a mão no braço, como se indicando a cor da pele, o que sugere uma ofensa racial. Um deles ainda faz uma imitação do que parece ser um macaco. Eles se dirigem a torcedores do Galo, localizados no setor superior do estádio atleticano.

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Outra gravação que viralizou nas redes sociais mostra uma mulher em um camarote da Baixada. Ela gesticula como se imitasse um macaco, colocando a mão embaixo da axilas mais de uma vez. Neste caso, seu alvo são torcedores do time da casa.

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Segundo o delegado Luiz Carlos Oliveira, ambos os casos são enquadrados como racismo por serem direcionados para a “coletividade”. A injúria racial, de outra forma, é quando a ofensa é dirigida a uma determinada pessoa.

A biometria da Arena da Baixada não está sendo utilizada no acesso dos torcedores.

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