O Athletico projeta, a médio e longo prazo, se tornar um clube capaz de atrair simpatizantes não só no Brasil, como no restante do planeta. A estratégia foi explicada pelo presidente Mario Celso Petraglia em entrevista ao canal Folha Seca, no Youtube.
Segundo o dirigente de 77 anos, o projeto implantado no Furacão visa formar fãs em outros países, assim como acontece, de maneira inversa e cada vez com mais frequência, com times europeus no Brasil.
“Temos a estratégia de criar simpatizantes do projeto do clube, simpatizantes por ser um clube moderno, inovador, por ser um clube que tenha condições e características que atendam à juventude”, disse Petraglia.
“Você criar torcidas a níveis altíssimos levam décadas décadas porque vêm de gerações. Agora, você criar simpatizantes ou fãs é uma velocidade muito maior e você abre esse leque a nível internacional”, prosseguiu, citando que jovens torcedores conhecem atletas de todo o mundo pela internet.
O próprio Petraglia, no entanto, citou um empecilho para que o plano saia do papel. O motivo, segundo ele, tem a ver falta de organização do futebol nacional.
“Há dificuldade porque não conservamos nossos ídolos porque o futebol brasileiro não criou uma estrutura para manter seus principais jogadores. Essa falta de ídolos também é um problema muito forte, sério, para que a gente desenvolva fãs e simpatizantes e torcedores fora do Brasil”, falou o presidente atleticano, justificando a necessidade de abertura de capital do clube para tentar atrair mais receitas e preservar os talentos em casa, pagando salários mais altos.
Veja a entrevista abaixo:
