O presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, admitiu que conversou nesta segunda-feira (11) com Sylvinho. O treinador é um dos nomes cotados para assumir o cargo após a saída de Alberto Valentim.
“Conversamos realmente com o Sylvinho e com outros vários. Não sei como vazou o nome do Sylvinho, pois temos por política não dar essas informações. Aí começam as especulações e só levam à fofoca. Mas temos pressa, a intenção de contratar logo e o Sylvinho é uma das alternativas. Ele mora em Portugal, tem sua família lá, gostaria de treinar clubes europeus, e cada caso é um caso”, disse Petraglia, em entrevista à CATVE.
Em relação aos outros nomes que interessam, o dirigente não revelou quem são os contatados, mas ao ser questionado se Cuca e Tiago Nunes estavam na lista, foi categórico:
“Nenhum dos dois. O Cuca está em um ano sabático, foi campeão pelo Atlético-MG e deixou claro que não quer treinar este ano”, resumiu.
Sobre Diego Aguirre, ele destacou que não vai aderir “à moda” de trazer um estrangeiro, priorizando um brasileiro.
No entanto, ressaltou que a tendência é que nos próximos dias o novo técnico seja anunciado, até pela proximidade do próximo jogo da Libertadores – o Furacão joga na quinta-feira (14) contra o The Strongest, na Arena -.
“A torcida que fique tranquila que logo teremos um novo técnico. Este ano fizemos um investimento que nunca fizemos”, destacou.
Petraglia admite que pressão e resultados levaram à queda de Alberto
Petraglia ainda explicou os motivos que levaram à saída de Alberto Valentim. Embora quisesse que o treinador seguisse no cargo, o presidente ressaltou que a falta de resultados e a pressão de torcedores e conselheiros pesaram,
“As vitórias que esperávamos que o Alberto tivesse não vieram e quem acaba pagando o pato é o treinador. Eu insistia para dar mais tempo a ele, fizemos investimentos fortes este ano no futebol, mas é uma somatória, pressão da torcida, pressão interna, os resultados que não vieram, e o futebol é resultado” explicou ele.
“Perder para o São Paulo na casa deles não é demérito nenhum, mas a forma como foi o resultado, a falta de oportunidades em marcar gols…”, completou Petraglia.
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