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Revolta

Parente de professora morta em acidente de Marcinho detona Athletico: “Tão ou mais indigno”

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UmDois Esportes
30/03/2021 00:16 - Atualizado: 29/09/2023 19:59
Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva Lima morreram atropelados em 30 de dezembro
Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva Lima morreram atropelados em 30 de dezembro | Foto: Reprodução

Regina Schöpke, parente de Maria Cristina José Soares, vítima fatal do acidente provocado pelo lateral-direito Marcinho, foi às redes sociais e fez um desabafo após o jogador ser anunciado como reforço do Athletico.

A professora, então com 56 anos, e o marido Alexandre Silva Lima, de 44, foram atingidos pelo carro conduzido por Marcinho no dia 30 de dezembro do ano passado, na Avenida Lúcio Costa, no bairro Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. Alexandre morreu na hora, no local, enquanto Maria faleceu uma semana após ter sido internada.

"Marcinho, ex-Botafogo, este, com certeza, é o teu país! Tão ou mais indigno do que matar um casal de professores do Cefet, atropelando-os depois de ingerir bebida alcoólica (com tudo já comprovado em vídeo), sem prestar socorro algum e sem mostrar qualquer pesar, é perceber que existe um clube de futebol que ainda o prestigia há menos de três meses da tragédia que você provocou em uma família", escreveu Regina.

Ela continua:

"Este é mesmo o paraíso de corruptos, ladrões e assassinos! Todos nós, familiares e amigos, que sentimos a falta da Cristina e do Alexandre, deixamos aqui clara a nossa indignação e aversão por um país em que o dinheiro compra tudo, o caráter, a dignidade, a verdade…"

Publicação da parente de Maria Cristina, vítima fatal do atropelamento envolvendo Marcinho
Publicação da parente de Maria Cristina, vítima fatal do atropelamento envolvendo Marcinho

Marcinho fugiu do local sem prestar socorro, abandonando o veículo em uma rua distante do acidente, e posteriormente assumiu que dirigia o veículo. A investigação, realizada da 42ª DP do Rio, apontou que o jogador bebeu antes de dirigir. Além disso, a velocidade média em que o atleta conduzia o carro foi entre 86 km/h e 110 km/h, totalizando uma média de 98 km/h. A velocidade máxima na rua em que aconteceu o acidente é de apenas 70 Km/h.

O jogador foi denunciado por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). A pena varia de 2 a 4 anos de prisão, podendo ser aumentada por conta da omissão de socorro.

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