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Ídolo do Athletico, Nilson Borges tem doença desconhecida e para de andar

Por
Fernando Rudnick
16/12/2020 11:54 - Atualizado: 29/09/2023 21:15
Nilson Borges, em foto no CT do Caju em 2019.
Nilson Borges, em foto no CT do Caju em 2019. | Foto: Miguel Locatelli/Athletico

Ídolo do Athletico, onde foi jogador, treinador e auxiliar-técnico, Nilson Borges vive um drama pessoal. Bocão, como o ponta-esquerda campeão estadual em 1970 é conhecido, perdeu força nas pernas e braços e, há quatro meses, não consegue mais andar.

“Não peguei o vírus, mas peguei algo muito ruim. Eu não ando, não tenho força nas pernas e nos braços. Emagreci muito, uns 10 kg”, revela Nilson, que completa 80 anos em 16 de fevereiro de 2021.

Funcionário do Furacão, que tem prestado toda a assistência necessária à sua lenda, Borges está longe do trabalho no CT do Caju desde março, logo no início da pandemia de Covid-19. Com o passar dos meses, a força muscular foi embora durante o isolamento. Certo dia, sentou-se no sofá e não conseguiu mais levantar.

Mesmo após diversas consultas médicas, ele diz que ainda não recebeu um diagnóstico preciso. “Até agora, fiz tudo quanto é exame e ninguém falou o que é essa doença. Dizem que é porque fiquei parado esse tempo todo. Mas não acredito nisso”, explica Nilson, que agora se locomove dentro de casa com o auxílio de uma cadeira de rodas. Ele vive com a esposa, Aparecida.

“Está difícil, sorte que tenho a cabeça boa. Eu vivia sempre rindo, brincando. Agora eu estou um morto-vivo”, lamenta o ex-jogador, que se aposentou cedo, aos 33 anos, após sofrer seguidas lesões nos joelhos.

A rotina atual é divida entre televisão, leitura da biografia do amigo Sicupira, transmissões dos jogos do Athletico e sessões de fisioterapia. Mas sempre com a esperança de que ainda voltará a fazer o que mais gosta.

“Dá saudade [do trabalho], a gente sente falta, né? Principalmente estar no campo todo dia com o pessoal, brincando, cornetando. Está difícil, mas se Deus quiser vou voltar a andar. Vou pedir para rezarem por mim”, afirma Nilson Borges, que defendeu o Furacão entre 1968 e 1974.

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