Alexandre Mattos, CEO de Negócios do Athletico, citou o modelo de gestão do clube para defender a permanência do técnico Wesley Carvalho e a diretoria das críticas da torcida sobre a campanha da equipe no Brasileirão.
Nesse sábado (4), o Furacão perdeu a segunda partida seguida, diante do Palmeiras, e viu as chances de Libertadores diminuirem.
“Acham realmente que a gente não procurou treinadores? Que a gente não ligou para os [Gabriel] Milito e [Fernando] Gago? Eles pedem 12, 15 vezes mais do que ganham nossos treinadores. Pedem seis, sete auxiliares. Isso não é o perfil do Athletico”, disparou.
Na visão do dirigente, as críticas da torcida rubro-negra ao técnico interino são injustas. Para ele, os torcedores precisam entender a realidade do clube, que não vai ser ‘irresponsável’ financeiramente e que precisa da SAF, com um investidor de fora, para fazer contratações de maior peso.
“A expectativa está fazendo parecer que esse resultado é ruim. O Athletico está brigando com grandes equipes, com chances de estar na Libertadores, com diversos problemas e a análise é sempre essa, que está ruim. O que seria bom então, brigar pelo título? Seria ótimo. É o que a gente quer, claro! Só que tem que entender a realidade. Como o presidente [Mario Celso Petraglia] disse, batemos no limite [sem investimento]”, completou.
Dirigente
Alexandre Mattos apontou também que os técnicos Fernando Diniz e Dorival Júnior, campeões da Libertadores por Fluminense (2023) e Flamengo (2022), passaram pelo no Athletico recentemente e tiveram os trabalhos criticados pela torcida.
“Os dois últimos campeões da Libertadores estiveram no Athletico e foram execrados lá dentro. O Petraglia não queria tirar o Diniz de jeito nenhum, acabou de ser campeão. Dorival idem”, falou Mattos, que prosseguiu defendendo o interino.
“A avaliação é muito mais complexa do que resultado. Vamos entender os problemas que teve. Treinador você analisa. Como que ele encontra soluções? Ele está jogando sem lateral-direito há muito tempo. O clube fez a opção [pela venda de Khellven] e a necessidade de fazer dinheiro, ficamos sem [pela lesão de Madson] e ele teve que encontrar soluções”, finalizou.