Todo começo de ano é a mesma coisa, ainda mais nos clubes que trocaram o comando técnico e contrataram muitos jogadores para serem testados.

Por isso, o início de temporada inquieta os torcedores.

Não há um que se mostre tranqüilo e confiante no sucesso do seu time. É sempre um desfile de dúvidas e incertezas: será que com esse treinador o time melhora? Será que não contrataram jogadores demais e pode confundir a cabeça do treinador? Será que a definição do onze titular e o entrosamento virão antes do inicio da Copa do Brasil?

E por aí vai.

No que nos toca, acompanhando as primeiras rodadas do Campeonato Paranaense, ele não difere dos demais estaduais que se arrastam tecnicamente. Nem mesmo os badalados Carioca e Paulista conseguem empolgar como ocorria no passado.

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Faltam técnicos criativos e jogadores hábeis e inteligentes.

O futebol brasileiro virou mais do mesmo, ou seja, futebol mal jogado com louvor às exceções que apenas confirmam a regra.

Claro que tudo isso tem a ver com a fuga em massa dos bons jogadores para o exterior, tão logo surgem na base dos nossos clubes.

Dos times do interior o destaque é o Maringá e a grande decepção tem sido o Operário, do qual se esperava bem mais após o seu retorno à Série B nacional.

A dupla Atletiba segue em ritmo de arrumação e, a meu juízo, não se deve cobrar Guto Ferreira e Juan Carlos Osorio, que estão apenas começando o trabalho de reorganização e implantação de novos conceitos.

Como Athletico e Coritiba jogaram mal o ano passado inteiro é natural que o volume de contratações tenha sido grande o que, obrigatoriamente, leva os treinadores a um exercício mais meticuloso na escolha do elenco principal.

É conveniente o torcedor ter um pouco de paciência e aguardar a evolução das equipes nas próximas semanas.

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