Athletico
Sul-Americana

Gigante, Nikão faz mágica com a canhota no bicampeonato do Athletico

Por
Fernando Rudnick
20/11/2021 21:54 - Atualizado: 04/10/2023 17:12
Nikão marcou na final da Sula.
Nikão marcou na final da Sula. | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes

A bola parece ter ficado pendurada no ar, após a finalização de Terans ser espalmada pelo goleiro Cleiton, apenas aguardando o toque final. Nesse meio-tempo, Nikão se deslocou para próximo da pequena área e ajeitou o corpo.

Aos 29 minutos do primeiro tempo da final da Copa Sul-Americana 2021, neste sábado (20), em Montevidéu, o camisa 11 do Athletico fazia mágica com a perna canhota. O chute de voleio ainda bateu caprichosamente no pé da trave esquerda do Red Bull Bragantino antes de estufar a rede.

Foi o gol do título do Furacão no Estádio Centenário. O nono de Nikão na história do torneio internacional – e o 49º do meia-atacante com a camisa rubro-negra em 309 jogos. O mais importante de todos.

Voleio mágico de Nikão. Divulgação/Conmebol.
Voleio mágico de Nikão. Divulgação/Conmebol.

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Nikão marcou um golaço na final. Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes
Nikão marcou um golaço na final. Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes

Na comemoração, Maycon Vinícius Ferreira da Cruz foi abraçado pelos companheiros. Mas deu tempo, antes do reinício do jogo, para se ajoelhar e apontar os dedos indicadores para cima em agradecimento. Por tudo.

Aos 29 anos de idade, em fim de contrato, Nikão vive seus últimos momentos no clube. Ele chegou ao CT do Caju em janeiro de 2015, como um verdadeiro nômade da bola. Já tinha passado por 13 times, em quatro países diferentes, sem nunca se firmar.

No Athletico, encontrou a casa que precisava. Com ajuda da religião e da esposa Izabela, superou o alcoolismo, cicatrizou perdas familiares (morte da mãe, da avó e do irmão), deixou para trás 20 kg e mudou de vida. Após oito temporadas, ressaltou que é um gigante dos 97 anos do clube.

No lendário palco da primeira Copa do Mundo, o camisa 11 arrancou, cadenciou, comandou. Tomou pancada, caiu. Teve o nome cantado. Ouviu pedidos para permanecer. Chorou. Por fim, comemorou.

A história não acaba aqui. Além dos cinco jogos até o fim do Brasileirão, ainda há outros dois, que valem o título da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG.

Nikão já tem seis troféus pelo Furacão. Além das Sul-Americanas de 2018 e 2021, a Copa do Brasil de 2019, a J. League/Conmebol de 2019 e os estaduais de 2016 e 2020. Vem mais mágica pela frente?

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