Depois do papelão da seleção brasileira na Copa América restou o Brasileirão com partidas que se arrastaram com baixo nível técnico e arbitragens sofríveis.

Pela Série B, o Operário foi facilmente dominado pelo América-MG, em Belo Horizonte, e o Coritiba voltou a apresentar falhas em todos os setores no empate com o Payssandu, no Alto da Glória.

Na Série A, o Athletico apresentou uma escalação completamente diferente para enfrentar o homônimo goianense. Fiquei em dúvida entre Juca Antonello ou algum algoritmo metido a entendido de futebol na escolha dos jogadores que iniciaram a partida.

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Futebol de segunda categoria ao longo do primeiro tempo, com as duas equipes evidenciando suas carências técnicas, tanto nos procedimentos defensivos quanto ofensivos, com destaque especial à falta de criatividade e, sobretudo, de envergadura técnica dos jogadores que atuaram no meio de campo.

Athletico: Julimar começa a impressionar e o fantástico Fernandinho

Logo no início da etapa complementar o Atletico Goianense abriu a contagem , mas o Furacão logo empatou com um golaço de Julimar.

Aliás, em nome da justiça, esse jovem Julimar começa a impressionar pela habilidade que demonstra nas finalizações. As coisas se encaminharam bem e Fernandinho conduziu o Athletico à vitória em jogo tecnicamente medíocre.

Se não havia nenhuma inteligência nos jogadores que compunham a meia cancha atleticana, a entrada de Fernandinho representou um facho de luz de talento e objetividade, não só pela assistência prestada ao discutível Di Yorio que, também por imperativo da verdade, fez um belo gol, mas pelo espírito de liderança e equilíbrio emocional. Que jogador fantástico esse Fernandinho. Vida que segue, sem maiores emoções à vista.