A fórmula de gestão no futebol praticada pela dupla Atletiba nos últimos anos não deve ser copiada por nenhum outro clube, afinal, cada um em seu patamar, Athletico e Coritiba levam a vida aos tropeços.
O patamar alcançado pelo Furacão é o da primeira linha do futebol continental, pois o time frequenta a Libertadores com dois vices e a Copa Sul-Americana, onde é bicampeão, com tanta regularidade que é conhecido pelos países vizinhos como “El Paranaense”. Também ganhou uma vez e chegou a um vice na Copa do Brasil, mas no Brasileirão faz tempo que não brilha e pelo jeito não será nesta temporada.
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Tudo por causa do mau planejamento da diretoria para o ano do Centenário com contratações de jogadores que se mostram apenas regulares e um interminável troca-troca de CEO’s, gerentes e treinadores em apenas sete meses.
Mas a dupla Atletiba reacende as esperanças com novas mudanças no comando.
Coritiba tem boa oportunidade de vencer a primeira fora
No Coxa, a contratação do novo CEO – Gabriel Lima – e o retorno do técnico Jorginho, que já levou a equipe para a Série A uma vez. Claro que Jorginho está fazendo uso dessa façanha para sensibilizar não só os jogadores, mas também os torcedores. E a primeira experiencia, sob nova direção, será diante do Botafogo-SP, que se encontra enfiado na zona de rebaixamento. Mesmo o jogo sendo em Ribeirão Preto surge como boa oportunidade para conquistar os três pontos fora, algo raro para o Coritiba dos últimos tempos.
Athletico volta a contar com Paulo Autuori
Paulo Autuori nem esquentou o lugar no Alto da Glória e transferiu-se ligeirinho de volta para a Ligga Arena. Ele aproveitou o turbilhão de dispensas no CT do Caju para aceitar o convite e tentar reorganizar o Athletico para o restante da temporada, afinal o time disputa três torneios concomitantemente.
Saiu-se bem no primeiro duelo com o Bragantino, pela Copa do Brasil e o escore só não foi melhor por conta do gramado sintético excessivamente molhado que provocou o escorregão de Mastriani na cobrança do pênalti e o gol perdido por Cuello, também porque escorregou no momento da finalização. Alô jardineiro atleticano, vai com calma!