Novo técnico

Cuca é alternativa para assumir o Athletico? Entenda a situação

Cuca.

Sem clube após deixar o Corinthians, o técnico Cuca aparece entre os candidatos ao posto no Athletico. Na última sexta-feira (16), o clube demitiu Paulo Turra após o diretor técnico Felipão repentinamente deixar o Furacão para voltar a se treinador pelo Atlético-MG, rival no grupo G da Libertadores.

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Em áudio que circula nas redes sociais cuja a veracidade foi confirmada pela reportagem do UmDois Esportes, no entanto, o curitibano de 60 anos afasta a possibilidade de comandar o Rubro-Negro neste momento. Mas ele, que é torcedor atleticano declarado, não fecha a porta para o futuro.

“Desde que sai do Corinthians, eu tomei uma decisão forte, que é de reabrir aquele processo meu e fazer um julgamento com defesa – que eu não tive. E está muito próximo de acontecer isso, provavelmente aconteça essa semana. E aí eu, absolvido, vou trabalhar. Antes disso não vou. Depende, se eles [Athletico] esperarem um pouco mais a gente vai, se não, não dá. Prioridade minha é isso aí”, diz Cuca.

A passagem pelo Timão, que terminou em 27 de abril, durou apenas sete dias e dois jogos. O paranaense pediu demissão após forte pressão da opinião pública por ter uma condenação por atentado violento ao pudor há 34 anos, na Suíça.

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Por enquanto, o auxiliar da casa, Wesley Carvalho, é quem comanda o Athletico interinamente. O Furacão volta a campo contra o São Paulo, na próxima quarta-feira (21), às 19h, no Morumbi, pela 11ª rodada do Brasileirão. Ele será auxiliado por Juca Antonello, treinador da categoria Sub-20.

Entenda o caso Berna

O processo citado por Cuca é a condenação de 1989, em Berna, na Suíça, na época em que era jogador. Dois anos antes, em uma excursão do Grêmio pelo país, ele e outros três atletas (Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi) foram acusados de ato sexual com menor e coação de uma menina de 13 anos que visitava o hotel da delegação.

Eles ficaram presos por quase 30 dias e voltaram a o Brasil após depoimentos. Em 1989, em julgamento sem a presença dos jogadores, foram condenados a 15 meses de prisão, além de pagamento de US$ 8 mil. Apenas Fernando foi absolvido da acusação, mas foi condenado a três meses de cárcere por ser cúmplice do crime.

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O processo está sob sigilo de 110 anos, protegido pela lei de proteção de dados da Suíça. Recentemente, em reportagem do Uol Esporte, o advogado da vítima desmentiu afirmações de Cuca de que ele não teria sido reconhecido como um dos agressores.

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