Cascavel recorre ao STJD para jogar final contra o Athletico longe da Arena da Baixada
O Cascavel quer jogar o segundo jogo da final do Paranaense, contra o Athletico, longe da Arena da Baixada.
O clube entrou nesta terça-feira (28) com uma medida inominada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que o Furacão comece a cumprir a perda dos seis mandos de campo referentes à briga no Atletiba da primeira fase ainda no campeonato de 2023.
O Rubro-Negro foi condenado a jogar a 100 km de distância de Curitiba, mas solicitou ao Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) – e teve o pedido deferido – para que a pena só fosse cumprida após o julgamento do recurso do caso entre Operário e Maringá.
Nixon Fiori, advogado que representa Serpente, argumenta que como não houve efeito suspensivo para a pena do Athletico e aconteceu ilegalidade na decisão, a pena deve ser cumprida de imediato. Ele se baseia no Artigo 133 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pede urgência na resposta do Tribunal.
- Art. 133. Proclamado o resultado do julgamento, a decisão pro- duzirá efeitos imediatamente, independentemente de publicação ou da presença das partes ou de seus procuradores, desde que regularmente intimados para a sessão de julgamento, salvo na hipótese de decisão condenatória, cujos efeitos produzir-se-ão a partir do dia seguinte à pro- clamação. (Redação dada pela Resolução CNE no 29 de 2009).
O primeiro jogo da final do Estadual acontece neste sábado (1º), às 18h, no Olímpico Regional, em Cascavel. A volta está programada para o dia 9 de abril, às 17h, na Arena, mas pode ser alterada dependendo do calendário atleticano na Copa do Brasil.
