Nesse empate de 1 a 1, na Baixada, quem foi pior: o Athletico que foi desengonçado e preguiçoso, ou o São Paulo que foi medroso e violento, ou o arbitro Rafael Klein que foi medíocre?

No futebol brasileiro, uma arbitragem de baixo nível tornou-se previsível. O gaúcho que a CBF mandou, é um dos piores que anda por aí.

Agredido moralmente com a goleada sofrida pelo rival Palmeiras (5×0), era natural que o São Paulo não iria se expor e, com com faltas, fracionaria o jogo.

Então, seria o bastante o Athletico ser razoável para ganhar e manter-se na zona direta de classificação para a Libertadores. Vejam bem. Não precisava ser brilhante, mas apenas razoável, o que não era exigir demais.

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Mas esse Furacão é mesmo difícil de se entender. Gostaria apenas de compreendê-lo porque não mostrou nenhum vestígio daquele que andou ganhando sete dos últimos nove pontos jogados.

Quando parece que se aprumou sem Vitor Roque, e que é capaz de absorver a ausência de Fernandinho, fracassa.

Mas esse desconcerto, inclusive técnico por erros de passe, até poderia ser superado se não fosse um time, à exceção de Canobbio e Pablo, enfraquecido de alma. O meia Zapelli, que deve ser o criador e dar impulso na toada de jogo, parecia uma criatura cansada da vida.

O pouco de bom que ocorreu, no contexto, acabou sendo casual, um fato eventual. Como o gol de Pablo, de cabeça, aos 7 minutos de jogo, que não deveria ter rendido nenhuma ilusão.

É que nunca se deve desprezar o fato de que sempre uma bola será cruzada para a área de Bento e a zaga rubro-negra irá falhar. É uma desgraça. Natural, então, que aproveitando a bola de escanteio, Pablo Maia , de cabeça, tenha empatado o jogo aos 10 minutos do primeiro tempo.

Dizem que Fernandinho anda enfadado de bola. Ainda assim, é melhor que a voracidade de todos os outros que jogam no meio campo.