Notícias do CT do Caju informam o provável Athletico no sistema 3-4-3 para jogar contra o Grêmio, em Porto Alegre: Bento, Cacá, Thiago Heleno e Kaíque Rocha; Cuello, Erick, Fernandinho e Esquivel; Vitor Bueno, Zapelli (Canobbio) e Pablo.

O treinador Wesley Carvalho teve dez dias para treinar esse time. No apertado calendário do futebol brasileiro, dez dias são uma eternidade. A questão é a seguinte: Wesley conseguiu dar o mínimo de ordem para o Furacão jogar um jogo de iguais na Arena do Grêmio?

+ Receba as notícias do UmDois Esportes no WhatsApp

A solução não é fácil. Na escalação, não há nada de novo. Mas, o que fazer se é o que sobrou lá pelo Caju? Talvez, em uma proposta conservadora, Hugo Moura entraria para guardar a frágil zaga, e Alex Santana para dar mais qualidade no meio-campo e atacar. Mas, também, não muda muita coisa.

+ Veja todas as colunas de Augusto Mafuz

Essa é a consequência do projeto baseado na indiferença pela torcida e na ambição incontrolável de negócios, implementado pelos dirigentes. Nada que impeça Alexandre Mattos de ir a eventos nos clubes de bacanas em Curitiba e Márcio Lara exibir tênis da Nike de R$ 1,5 mil.

Só com muita superação dos jogadores é que o Athletico poderá fazer um jogo de iguais com o Grêmio. E por home office, o presidente Petraglia não conseguirá alcançar a alma do time. Quer dizer: os jogadores terão que se auto-superar para que o Furacão mantenha a esperança da sua torcida de ter Libertadores no centenário.