A bola parada voltou a assombrar o Athletico na derrota por 5 a 0 para o Flamengo e virou motivo de preocupação para o reencontro entre os clubes nas quartas de final da Copa do Brasil. O Furacão levou quatro gols a partir de cobranças de escanteio pelo lado direito. Fabrício Bruno marcou dois gols praticamente iguais. Lázaro e Pedro ampliaram também pelo alto.
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“Não podemos cometer esses mesmos erros na bola aérea, que já vínhamos cometendo. Então, a gente vai tentar corrigir nesses dois ou três dias que tem pela frente. Vamos ver se a gente consegue com que não seja perturbador para o nosso time ter perdido o jogo”, analisou Felipão na coletiva pós-jogo.
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Athletico e Flamengo voltam a se enfrentar na quarta-feira (17), às 21h30, na Arena da Baixada, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Na ida, 0 a 0 no Rio de Janeiro. Então, qualquer empate leva para os pênaltis, e quem vencer avança para a semifinal. Felipão confia que o retorno de jogadores como Pedro Henrique e Thiago Heleno pode ser o diferencial.
“Temos que pensar que quarta-feira é um jogo diferente, um jogo que vale uma classificação para a semifinal da Copa do Brasil, um jogo em que jogamos em casa e com outros atletas, alguns jogadores que são mais especialistas nessa bola aérea”, completou Felipão.
O 5 a 0 no Maracanã também afeta as estatísticas. O Athletico havia sofrido apenas 21 gols em 26 jogos sob o comando de Felipão. Até então, o Furacão tinha levado no máximo dois jogos em um jogo. Agora, portanto, a equipe soma 26 gols sofridos em 27 jogos disputados. De qualquer forma, o Athletico ainda segue com uma média inferior a um gol sofrido por jogo com Felipão.
O volante Erick apontou a falta de concentração como determinante para a derrota por 5 a 0 no Maracanã, mas mostrou confiança na volta por cima. O camisa 26, inclusive citou a reação rubro-negra após derrota por 5 a 0 para o The Strongest, na Bolívia, pela Libertadores. Na ocasião, o Furacão – ainda com Fábio Carille no comando – tomou cinco gols de cabeça a partir da bola parada.
“Tem que consertar, né? A gente tomou um resultado igual lá na Bolívia (para o The Strongest). Tivemos forças e fomos homens para dar a volta por cima. Tomamos gols bobos por falta de concentração, e isso nos custou caro. Agora é virar a chave, outro tipo de jogo, outra competição, mata-mata. Então, a gente precisa mudar o foco para conseguir a classificação na quarta-feira”, afirmou Erick.