O Athletico vai encarar o adversário mais temido dos brasileiros na Libertadoras: a altitude. O duelo contra o Bolívar pelas oitavas de final do torneio será em La Paz, a capital mais alta do mundo, a 3.640 metros acima do nível do mar.

Entre Libertadores e Sul-Americana, o Furacão já fez 11 jogos contra rivais que têm a altitude a seu favor. Foram duas vitórias, dois empates e sete derrotas, um aproveitamento de 24%. Dentre estes jogos, está justamente um duelo contra o Bolívar, em 2002.

O jogo ficou marcado por ser “bizarro”. O Furacão abriu 5 a 1 no primeiro tempo, mas sofreu o empate na segunda etapa com direito a oxigênio aos atletas no gramado.

As únicas duas vitórias do Rubro-Negro na altitude foram recentes: contra o Jorge Wilstermann, por 3 a 2, também na Bolívia, pela Libertadores, e contra o Aucas, por 1 a 0, no Equador, pela Sul-Americana de 2021.

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“É um desafio. A Libertadores tem essas peculiaridades. Pelo São Paulo, eu joguei em Juliana, no Peruo, que acho que são mais de 1.000m a mais do que La Paz. A gente tem que saber jogar, tomar muito cuidado com a bola parada. Mas entender que eles também tem um time forte. Nós não comemoramos quando soubemos que íamos enfrentar o Bolivar”, afirma Pablo.

Na última vez que teve a altitude como adversária, na mesma La Paz, o Athletico sofreu sua pior derrota: contra o The Strongest, por 5 a 0, na fase de grupos do ano passado, resultado que derrubou o técnico Fábio Carille após 21 dias à frente do time.

Contra o Bolívar nesta terça-feira (1º), às 21h, no Estádio Hernando Siles, em La Paz, tenta melhorar esse retrospecto na altitude. Será a sexta vez que o clube joga na Bolívia pelo mata-mata internacional.

Walter marcou o gol que deu a única vitória ao Athletico na altitude, pela Libertadores, em 2020

Athletico na altitude

3.640 metros em La Paz – Bolívar 5×5 Athletico (2002) – Libertadores;
2.750 metros em Riobamba – Olmedo 2×1 Athletico (2002) – Libertadores;
2.600 metros em Bogotá – Independiente Medellín 2×2 Athletico (2005) – Libertadores;
2.400 metros em Pachuca – Pachuca-MEX 4×1 Athletico (2006) – Sul Americana;
3.660 metros em La Paz – The Strongest 2×1 Athletico (2014) – Libertadores;
2.600 metros em Bogotá – Millonarios 1×0 (2×4 pênaltis) Athletico (2017) – Libertadores;
2.560 metros em Cochabamba – Jorge Wilstermann 3×2 Athletico (2019) – Libertadores;
2.560 metros em Cochabamba – Jorge Wilstermann 2×3 Athletico (2020) – Libertadores;
2.800 metros em Quito – Aucas 0x1 Athletico (2021) – Sul-Americana;
2.800 metros em Quito – LDU Quito 1×0 Athletico (2021) – Sul-Americana;
3.660 metros em La Paz – The Strongest 5×0 Athletico (2022) – Libertadores.