Carille e auxiliar abrem o jogo sobre bastidores das demissões no Athletico
Em entrevistas recentes, o técnico Fábio Carille e o auxiliar Maurício Souza revelaram os bastidores de suas demissões da comissão técnica do Athletico, ocorridas após a goleada sofrida para o The Strongest, por 5 a 0, no início deste mês.
Segundo o treinador afirmou ao jornalista André Hernan, o ambiente no clube não era dos melhores. "Fiquei chateado (com a demissão). Sabe quando você já sente que não está legal, mesmo com poucos dias? Você começa a perceber isso. Houve uma cobrança que eu achei exagerada com os jogadores. É um grupo que tem que saber como cobrar", disse Carille.
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O então comandante do Furacão ficou no cargo por apenas 21 dias. O técnico destacou que teve pouco contato com o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, mas que já conhecia o "estilo" do mandatário.
"Quando a gente vai para um clube, a gente colhe algumas informações. Muitos que trabalharam no Athletico falaram como é o Petraglia. Tivemos conversas rápidas. Vi ele apenas três vezes nesse tempo", declarou.
Apesar do pouco tempo e da demissão surpreendente, Fábio Carille ressaltou que retornaria ao clube. "Pela qualidade dos jogadores, voltaria sim ao Athletico. Existem profissionais e jogadores qualificados demais. Não teve briga, discussão e nem treino. Não tive mérito nas vitórias, foram dos auxiliares, que também foram demitidos", concluiu.
Auxiliar lamenta erro de planejamento do Athletico
Maurício Souza foi um dos auxiliares demitidos após a goleada para o The Strongest - além dele, Bruno Lazaroni também foi desligado. Em entrevista ao Bandsports, o profissional revelou os bastidores de sua saída, que também foi precoce, já que havia chegado ao clube em fevereiro.
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"O que passaram pra gente é que haveria uma reformulação do departamento de futebol, o que não entendo, pois eu tinha acabado de chegar ao clube. Na minha chegada, ficamos sabendo que o time sub-23 jogaria o Paranaense e o profissional jogaria amistosos fora do Brasil. Esse era o planejamento e não aconteceu", disse Souza, que admitiu a falha na organização.
"O clube foi dividido em dois. Alguns jogavam o Paranaense e outros não. Isso sacrificou o planejamento. Internamente, todos sabem que foi um erro o que aconteceu. A preparação ficou toda comprometida", lamentou.
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