Bastidores

A pressão, a angústia, o alívio e a festa: as etapas da classificação do Athletico

Festa dos jogadores do Athletico no vestiário após a classificação

Silêncio. Foi assim que a torcida do Estudiantes reagiu ao gol de Vitor Roque aos 50 minutos do segundo tempo, que classificou o Athletico pela segunda vez na história às semifinais da Libertadores.

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Mas não foi no silêncio que o Furacão encarou os pinchas em pleno Estádio Jorge Luis Hirschi, o Uno. Pelo contrário, a equipe de Felipão não teve vida fácil dentro e fora de campo e sofreu com uma atmosfera típica argentina.

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O Estudiantes pode não ser um dos grandes do país, mas a sua torcida joga junto e canta o tempo todo. E, apesar da cancha ser aberta, os pincharratas transformaram o local em um verdadeiro caldeirão. Nós, jornalistas, por exemplo, praticamente pulsávamos juntos dos argentinos, isso porque a tribuna tremia a cada cântico.

Do outro lado, a torcida do Furacão, mesmo sabendo das dificuldades, estava confiante na classificação. Foram quase 500 torcedores que, junto do time, viveram os mais diversos sentimentos em pouco mais de 90 minutos.

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Pablo, por exemplo, disse na chegada ao hotel que o time buscaria a classificação. Mesmo discurso dos rubro-negros que foram ao Uno. Mas, com a bola rolando, a tensão foi grande e a dificuldade apareceu com a pressão dos argentinos nas bolas paradas. O Furacão teve maior controle da bola, é verdade, mas foi Bento que salvou o time na etapa inicial.

Depois, no segundo tempo, o gol do Estudiantes parecia que a vida do Athletico seria ainda mais complicada. A angústia – e novamente o silêncio total, agora dos dois lados – surgiu até que o juiz Andres Matonte aguardasse a decisão do árbitro de vídeo. Gol anulado. Alívio.

Aos 45 minutos, outra chance que fez os rubro-negros respirarem aliviados depois de segundos de apreensão. Mauro Méndez recebeu lançamento nas costas da defesa, entrou na área frente a frente com Bento, bateu cruzado, mas a bola foi para fora. Ufa.

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E, quando tudo se encaminhava para as penalidades, apareceu um garoto de 17 anos que mudou a história do confronto. Depois da confirmação do gol de Vitor Roque, foram apenas alguns segundos para a festa atleticana tomar conta do gramado e das arquibancadas.

Reações das mais variadas de jogadores e torcida, que terminaram juntos, cantando e em sintonia, mais uma noite marcante na Libertadores. Faltam só três partidas para a sonhada “Glória Eterna”.

Nos vestiários, a comemoração também foi grande

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