A sorte do Athletico na partida com o Fluminense, no Maracanã, poderia ter sido outra se Pablo ou Emerson tivessem aproveitado as duas oportunidades de gol frente a frente com o goleiro Fábio. O veterano Pablo deu um peteleco na bola, mas o jovem Emerson chutou forte, só que em cima do goleiro, facilitando o seu trabalho defensivo.

Houve novidades na formação do confuso time atleticano nesta sofrida temporada: Kaique Rocha, Thiago Heleno e Lucas Belezi compuseram o trio da zaga, com Madson e Fernando pelos lados. Não entendi a ausência de Esquivel, único estrangeiro com boa média de atuações nesta equipe irregular. Mas é importante destacar que a tentativa do treinador Lucho Gonzalez funcionou, tanto que o Furacão se segurou bem defensivamente na maior parte do jogo.

Claro que o Fluminense colaborou com uma atuação menor, cheia de passes errados e pouca criatividade do meio para frente. Exatamente por isso também luta contra o temível e humilhante rebaixamento.

+ Leia as colunas de Carneiro Neto no UmDois

Nikão, como sempre, foi o jogador mais lúcido na meia-cancha – e o técnico anterior, Martin Varini, o afastou do grupo evidenciando a ausência de lógica e racionalidade operacional no atual departamento de futebol atleticano – e contou com a colaboração dos seus limitados e esforçados companheiros no setor.

Mas, em uma das poucas jogadas bem coordenadas, o time carioca chegou ao gol da vitória, através de Cano, que não marcava há um tempão e comemorou com os companheiros e a torcida como se fosse a conquista do título no apito final do árbitro.

Diante deste novo fracasso, o Athletico deve apostar tudo contra o rebaixamento na Arena da Baixada, onde inicia a árdua caminhada frente ao Cruzeiro.

Siga o UmDois Esportes