19 anos depois, Athletico retorna ao estádio da "Batalha de Erechim"
Com o duelo com o Ypiranga-RS definido pela terceira fase da Copa do Brasil, o Athletico vai voltar a atuar no Estádio Colosso da Lagoa, na cidade de Erechim, no Rio Grande do Sul.
O estádio foi palco de um dos grandes jogos da história do Furacão: o empate em 3 a 3 contra o Grêmio, pela 43ª rodada do Brasileirão 2004. O confronto aconteceu no dia 28 de novembro daquele ano, ou seja, quase duas décadas atrás.
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A batalha de Erechim
A partida foi disputada no interior gaúcho por uma punição do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ao Grêmio. No mês anterior, uma briga de torcedores no clássico contra o Internacional, realizado em outubro daquele ano, prejudicou o Tricolor, que seria rebaixado pela segunda vez.
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O resultado foi decisivo para a perda do título nacional do Furacão naquele ano. Além disso, o roteiro conta com requintes de crueldade para o torcedor rubro-negro.
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Na disputa pela taça com o Santos, de Diego e Robinho, o Furacão abriu 3 a 0 no placar. Com dois gols de Fernandinho, ídolo e jogador do atual elenco, e do atacante Dênis Marques, a equipe do técnico Levir Culpi fazia mais uma grande exibição.
No entanto, o primeiro gol gremista, anotado pelo atacante Roberto Santos aos 25 minutos da etapa final, mudou o rumo da partida. Outros dois gols, assinados pelo zagueiro panamenho Baloy e pelo atacante Cláudio Pitbull, aos 43 e aos 47 minutos, tiraram a esperança rubro-negra.
A liderança isolada do Furacão, com dois pontos de vantagem, "derreteu" nas rodadas seguintes. Nem a goleada por 5 a 2 sobre o São Caetano recuperou a confiança do Athletico, que acabou perdendo para o Vasco e empatando com o Botafogo nas rodadas finais.
O Santos, com goleada por 5 a 1 sobre o Grêmio rebaixado, e os triunfos sobre São Caetano e Vasco, ficou com o título.
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Athletico tinha elenco histórico
O Athletico tinha um elenco recheado de figuras marcantes. O meia Jadson e o atacante Washington "Coração Valente" jogavam em alto nível. Washington foi o artilheiro daquela edição do Brasileirão, com 34 gols dos 93 marcados pelo time.
Na defesa, nomes como os ídolos Rogerio Correa, campeão brasileiro em 2001, e Marcão, que formavam o trio com Marinho.
Contudo, o destaque maior fica para Fernandinho. O volante, ídolo e atual jogador do Furacão, estava sendo revelado e era improvisado na ala direita, já que o meio campo era preenchido por Alan Bahia e Fabiano.
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